(autor espanhol não identificado)
tradução de Manuel Bandeira
Não me move, meu Deus, para querer-te
O céu que me hás um dia prometido;
E nem me move o inferno tão temido
Para deixar por isso de ofender-te.
O céu que me hás um dia prometido;
E nem me move o inferno tão temido
Para deixar por isso de ofender-te.
Tu me moves, Senhor, move-me o ver-te
Cravado nessa cruz e escarnecido
Move-me no teu corpo tão ferido
Ver o suor de agonia que ele verte.
Cravado nessa cruz e escarnecido
Move-me no teu corpo tão ferido
Ver o suor de agonia que ele verte.
Moves-me ao teu amor de tal maneira,
Que a não haver o céu ainda te amara,
E a não haver o inferno te temera.
Que a não haver o céu ainda te amara,
E a não haver o inferno te temera.
Nada me tens que dar porque te queira;
Que se o que ouso esperar não esperara,
O mesmo que te quero te quisera.
Que se o que ouso esperar não esperara,
O mesmo que te quero te quisera.
ouça aqui o ator Juca de Oliveira declamar este poema
Fonte: Programa Devaneio - Rádio Band News Fm
(http://bandnewsfm.band.com.br/colunista.asp?ID=146)
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