quinta-feira, 28 de maio de 2009

Evangelho medíocre, podre ou vivo?

Tô forçando a barra...

A coisa não tá tão feia assim galera, ponho no 21 e assisto a milhares de testemunhos, curas, libertações, prosperidade, só alegria.

Passo pra rede gospel e me impressiono com o volume de vitórias, é só vitória....

Pulo para univertv e tem um paistor de santo dando receitas de como chegar lá, um monte de gente falando que era falido agora é ricão, era solteiro agora casou, era mendigo agora pilota avião, tem mansão, rolex no braço, etc...

Então a coisa ta boa demais sô!

É muito poder sendo liberado pelos homens da fé!

Nenhuma maldição tem no arraiá daqueles que ficam embaixo da cobertura paistopóstólica, é um bando de gente que não conhece doença nem dente quebradiiu porque se cai nasce um de ouro.

Fico eu cá com meus botões, conheço tanto pregador pobre, desempregado, doente, problemático, chutado pelo ministério, porém tão coerente e respeitado quando abre a boca para falar das Boas Novas, será que estes homens são um bando de endemoniados ou fracos na fé?

Até quando vamos achar que ser servo de Deus é sinônimo de viver esta vida feliz, alegre, ter saúde, família, ser belo, etc...?

É lógico que queremos isto, todos querem, felicidade, família, amor, saúde, emprego, dinheiro, etc...

Mais até quando isto vai influenciar a verdade da mensagem de Cristo em nossas vidas ?

Até quando aceitaremos somente um evangelho mediocre que só serve para preencher o nosso ego e satisfazer nossas necessidades?

E olha que este evangelho é fácil de identificar, primeiro diminui o sacrifício de Cristo, depois coloca a graça como algo conquistável por méritos próprios.

Por mais abençoados que julgamos ser, na verdade mais distantes do principal objetivo que é a salvação e a vida eterna estaremos.

E a cada dia milhares se rendem a este evangelho podre, que coloca o homem com autoridade para liberar bênçãos e curas, promete vida abundante já, prosperidade e vitórias sem fim.

Nós é que não vamos ficar em cima do muro, estes sinais de Deus não tem nada, Ele jamais agiu desta forma ou nos ordenou a fazer as coisas assim.

Acontece que fazem o que bem entendem e acredito que na maioria das vezes não é por ignorância Bíblica, o negócio é intencional, sabem que estão enganando o povo e indo para o inferno!

Cremos na Bíblia então cremos no impossível, no evangelho vivo, simples, onde tudo é por Cristo e para Cristo, onde através Dele de sua Graça e misericórdia conquistamos a vida eterna e paz, mesmo diante de problemas, enfermidades e provações que são inevitáveis a todos sem exceção.

Se formos abençoados com saúde, emprego, casa, família, etc... amem!
Se não, amem também! bola pra frente, vamos caminhar louvar e entregar a cada dia nossas vidas nas mãos Daquele que tudo conhece, que sonda todos os propósitos e pensamentos.

Simples assim, vê se não complica pô!

Marcelo eee Eunice Fonte: [ Caminhando na Graça, de graça! ] - Via Bereianos

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Paradoxo do Tempo - George Carlin

"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Em quem crer depois de Auschwitz?

Entrada do campo de concentração de Auschwitz
por Volney Faustini
"Em quem se deve crer depois de Auschwitz, senão em Deus?”
Jürgen Moltmann

No final de 2008, o famoso teólogo e autor Jürgen Moltmann visitou o Brasil. Ele é considerado o pai da Teologia da Esperança, influenciando protestantes e católicos há mais de quatro décadas. Por ter sobrevivido aos campos de concentração da 2ª Guerra Mundial, sua citação está totalmente contextualizada, não sendo uma expressão meramente retórica.

Um paralelo desse argumento me foi apresentado por Ariovaldo Ramos.

"Quando alguém me pergunta: como pode existir um Deus, se o mundo tem maldade? Eu respondo: exatamente porque essa maldade não toma conta de tudo, é que creio que Deus existe.”

Não é que um exista para justificar o outro, mas a presença do mal, a começar no coração do homem, é uma evidência clara e patente de nossa perdição. E mesmo para os céticos e ateus, é impossível negar sua existência.

***
"Se tivesse uma só, pequena e minúscula luz, nesta imensa escuridão, que me desse um sinal de que há uma resposta, um sentido, um grão de esperança – colocado no coração do homem ... eu acreditaria em Deus.”

O aperto no coração do filósofo o angustiava. Diante das certezas de tudo incerto e caótico, já não sabia ao certo a razão de viver. Seu muito estudar só havia lhe dado mais desesperança e descrença.

Eis que uma singela história lhe vem como que resposta de uma oração sincera, porém não intencionada.

O relato de Le Chambom-sur-Lignon o pegou desacautelado. Era uma notícia comemorando os 30 anos da vitória aliada sobre o Nazismo. E lá estava num pequeno Box, ocupando parte da página da direita a foto do vilarejo e o resumo de uma incrível e surpreendente saga de bondade perpetuada por homens e mulheres comuns, porém de um heroísmo ímpar.

Essa comunidade no centro sul da França, predominantemente de linhagem dos huguenotes, tomou forma em 1787, quando o Édito de Tolerância assinado por Luís XVI, devolvia aos cidadãos franceses protestantes (no caso, os huguenotes) os direitos civis plenos. Acostumados a ouvir as histórias de perseguição em razão de sua fé, cada geração absorvia o drama como que encarnando o sentido do amor e da bondade. Entendiam esses franceses diferentes, qual o valor da solidariedade e o peso da cumplicidade em prol dos mais fracos.

Após a invasão nazista, e iniciando-se a perseguição e prisão de judeus, também em território francês, esse vilarejo veio se transformar em palco de uma das mais extraordinárias histórias de resgate e bondade humana.

Cerca de cinco mil crianças e jovens judeus foram acomodados e escondidos em casas e fazendas ao longo desse território abençoado. A polícia de colaboração e a força SS Nazista frustravam-se em tentativas de flagrar e aprisionar tanto os da população local como os judeus acolhidos. Com um bem azeitado sistema de alarme, as crianças eram escondidas na mata, e só retornavam a seus abrigos quando os locais, livres da batida militar, passavam a entoar hinos de vitória e louvor. Dentre os mártires de Le Chambom estava Daniel Trocmé, que foi preso e morto. Essa grande odisséia durou quase 3 anos, de 1942 a fins de 44, quando finalmente essa parte da França foi libertada pelas tropas aliadas.

Impactado pelo relato, e sedento por entender os motivos e a consistência da coragem desses heróis, o filósofo se pôs em leituras e pesquisas, a perseguir o fio da meada, até chegar ao extremo do novelo. Amarrado em um poste de madeira, ele ergue seus olhos e se vê joelhado diante da Cruz!

Volney Faustini – Autor, blogueiro e consultor de empresas com foco em Inovação e Tecnologia. Foi o editor da Revista Kerigma, tendo atuado em diferentes ministérios de alcance nacional. Atualmente, congrega na Igreja Batista da Água Branca.

terça-feira, 19 de maio de 2009

RECEBA ESTE SOCO NO MEIO DA CARA COM TODO AMOR!

As pessoas mais significativas deste mundo em geral são as que menos teriam razões para justificar seus feitos, atitudes, realizações e conquistas.

Muitas vezes são órfãos, seres rejeitados, abusados, limitados, doentes, em dor constante...; sem meios, não entendidos, designados para funções menores pela condição que tenham; seja física, mental, psicológica, social, econômica, racial, religiosa, política, étnica, etc.

Enquanto isto a maioria, com tudo em cima, se queixa de tudo; e não tendo do que resmungar na sua própria existência, xingam a vida em razão dos outros, dos que sofrem...

Há ainda os que falam palavrões contra a existência porque não tendo do que queixar-se, queixam-se de que a vida seja muito chata...

O fato que uma boa cura para esse monte de chorões sem causa, para essa miríade de deprimidos em busca de uma razão para a depressão, e dessa legião de murmuradores crônicos, ou até dos “Emo” que se reúnem para chorar... — é dar a eles umas férias no Vale do Jequitinhonha ou até em um campo de refugiados na África, quando, milagrosamente, ficariam curados de toda depressão e surtos de xingamentos existenciais na hora...

A maioria está prostrada por pura frescura!

Só mesmo fazendo a vida ficar definitivamente ruim para ver se tais pessoas realizam o fato de que a ingratidão delas pára as suas vidas; e que faz com que assisti-las seja insuportável.

Dor, queda, tropeço, dificuldade, limitações, inferioridades, impotências, acidentes, calamidades, tristezas, perdas, e tudo o mais, todo mundo tem.

O vídeo que mostro abaixo é um soco no meio do nariz aquilino dos raivosos contra a vida apenas porque têm tudo...

Não admitem que eles é que são umas drogas de gente sem vontade de viver e de servir.

No fim cumpre-se o velho adágio que dizia:

Quem não vive para servir não serve para viver!

Veja e se enxergue!

Um grande beijo!
Ah, pare de resmungar e faça algo útil de sua existência!

Nele, que dá força aos que Nele esperam,


Caio
18 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

segunda-feira, 18 de maio de 2009

É tempo de festa na Igreja?

Disse J.I.Packer, "Put Holiness First", em Christian Life, maio de 1985, p.46:

"No final das contas, sobre o que é que pregamos e ensinamos e produzimos programas de TV e fitas de vídeo uns para os outros em nossos dias? A resposta geral à minha pergunta parece ser: sucesso e euforia ; obter de Deus saúde, prosperidade, ausência de preocupação e constantes sensações alegres.

"O que mais me dói quando leio obras de homens e mulheres realmente usados por Deus é que parecem serem ditas ao vento. Estou lendo René Padilha (Missão Integral) - e seu texto de 75, refletindo um problema atual (em seus dias), infelizmente continua ainda mais atual hoje. O mesmo se dá com Moltmann (64 - teologia da Esperança), com Tozer (qualquer coisa, década de 60), e por aí vai.Packer, assim como outros é atualíssimo, pois há uma enxurrada de "palavra" sendo pregada, uma verborragia, nas palavras de Padilha, com resultados pífios. Mas em nome do pragmatismo, e do proselitismo descarado (com frases do tipo: "aqui Deus cura..." - está na hora de curar teu orgulho, caro "apóstolo"), em nome de templos cheios (de dizimistas, e números - "sucesso ministerial" - vaidade das vaidades), em nome do interesse espúrio e falso, vemos uma pregação vazia de prática e autenticidade; e tão verdadeira quanto uma nota de R$2,50.

Uns podem dizer que estou errado. Não vou discorrer muito sobre a questão, mas apenas 3 pontos:

1- Se o "evangelho" está crescendo, e o número de convertidos aumentando, por que o nível de analfabetismo, não diminui? Por que o número de crimes não diminui? Por que o número de políticos cristãos com testemunho de moral elevada não aumenta? Por que não se gasta menos em programas de televisão, som de igrejas e ar-condicionado de templos, e se investe mais em ação social? Quem separou o evangelho da ação social? Cristo, muito mais que anunciando o evangelho, mostrou-se sempre solidário com os necessitados;

2- Se o número de evangélicos está crescendo, e estes não são só nominais, o famoso crente de carteirinha, mas sim de praticantes dignos do adjetivo: cristão, por que mais e mais o testemunho cristão coletivo sofre por causa de iniciativas nada ortodoxas (para não dizer: vulgar, hipócrita, ladra e lasciva), de membros, pastores e de pessoas que não se contentam com o título pastor e se auto-intitulam algo a mais? Quem separou o cristianismo do testemunho pessoal e do bom testemunho dos de fora? Quem separou o evangelho da moral e da ética? Cristo incomodou muitos, mas não se achou dolo algum em Seus atos e palavras;

3- Se o número de templos evangélicos está crescendo, e estes querem impactar realmente a sociedade, por que não há mais ações de e em comunidade? Quem fez a separação litigiosa entre a igreja e o mundo? Orou Jesus: "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Não são do mundo, como eu do mundo não sou." João 17.15-16.

Não pertencemos ao mundo, mas estamos no mundo, e é ao mundo que deveremos levar a mensagem do evangelho. Mensagem completa: Senhorio de Cristo, arrependimento, salvação, santificação e obras (não como fim de salvar, mas como o fim do que é salvo). Por que a igreja não pode limpar um parque ao invés de ajudar a sujar as ruas com folhetos? Por que a igreja não pode levar canções e amor a um asilo ou orfanato, ao invés de ser multado pelo alto volume do som de seus templos? Por que não vemos mais ações de visitar os doentes, os enfermos, os presos, os pecadores onde eles estão (ruas, prostíbulos, bocas, danceterias, etc)?

Somos sal de saleiro, sem uso, envelhecendo? Somos luz guardada para uma emergência maior? Não basta a catástrofe em que vive a humanidade caída?

Não sou especial, em quase tudo descrito acima, participo errando também (senão em tudo). Não há uma denominação errada, há uma geração errada, perdendo o kairós (o tempo certo) de se manifestar o kerygma (anúncio de Cristo), a diakonia (serviço), a martúria (testemunho), e se esquecendo que há uma parousia (segunda vinda de Cristo), onde prestaremos conta de nossos atos, independentes de sermos salvos ou não. Eu quero mudar! Eu quero fazer mais para que Cristo seja glorificado. Eu quero berrar ainda mais para que o evangelho não seja envergonhado!

E você?

Ave Crux, Unica Spes!Alberto M de Oliveira, no Ecclesia reformanda.
Postado por Pavarini às
6:41 PM

Marcha soldado, cabeça de papel

RESTITUI EU QUERO DE VOLTA O QUE É MEU...TOCA NA PONTA DO ALTAR, TOQUE NO ALTAR, TU ALCANÇARÁS O FAVOR DO REI, TOQUE NO ALTAR...

Juro que fiquei procurando o altar pq queria tocar... queria ver Jesus tb nessa marcha ai, queria poder sentir através das músicas esse Jesus, nas orações, ou melhor nos textos de oratória que o cara que ta la no trio elétrico fala de uma forma bem gritada... queria ver esse Jesus que eles tanto falaram e profetizaram atuar na cidade de Curitiba, salvar a cidade, queria ver esse Jesus atuar na vida dos governantes que ficam ali nos prédios vazios do governo pra onde muita gente estendeu as suas mãos profetizando e intercedendo.... não quero julgar, mas acho que nem eu e nem algumas daquelas pessoas sabiam o que tavam fazendo ali; acompanhando a romaria atrás de um trio elétrico meio parecido com o carnaval da Bahia e tem muito agito, muita gritaria, pulação...

Fiquei pensando, e no meu, no seu, no nosso dia-a-dia, marchamos COM JESUS??? Não sei se ele estivesse ali, se Ele faria tanto alarde, se atrapalharia o trânsito, se iria se empolgar com a multidão e pular dizendo: POR TODO O LADO SOU ABENÇOADO... ELE VEM VESTIDO DE BRANCO, COM OLHOS DE FOGO E COMO ESPERO COM ANSIEDADE PELA SUA VOLTA. Será?

Eu acho que ele faria mais, daria um abraço no sujinho que fica passando no meio da multidão atrapalhando a passagem da geração eleita! Cantaria louvores verdadeiros ao Senhor Deus, O exaltando, dizendo como Ele é maravilhoso e acho que não pediria coisas como EU QUERO DE VOLTA O QUE É MEU? Aliás, o que é seu o que? E acho tb que ele ensinaria a palavra, como devemos agir nas ruas da cidade, como devemos agir como pessoas...

Marcha pra Jesus é um movimento legal... acho que só falta a peça principal....

trecho de e-mail enviado a Pavarini por uma leitora que participou ontem da Marcha para Jesus em Curitiba.
foto: UOL
Postado por Pavarini às 4:20 PM

terça-feira, 12 de maio de 2009

POR QUE PREGAR O EVANGELHO?...

Pregar o Evangelho é meu privilégio, mas não é o encurralamento de Deus!

O mandamento para pregar ao mundo é parte da Graça divina de fazer dos homens Seus cooperadores no semear o bem na Terra, mas não é porque sem o homem e sua boa disposição Deus não tenha como se comunicar com quem Ele bem deseje.

Pregar não é um mandamento para anjos, mas para homens. No entanto, quando os homens não pregam, os anjos pregam.

Sim, se os homens não pregam o Evangelho, tudo o mais prega... A Natureza prega, os rios pregam, as árvores pregam, os jumentos pregam, as mulas pregam, as pedras pregam...

“Por toda a terra se faz ouvir a Sua voz”.

Sim, nesta manhã de 10 de maio de 2009 Deus está falando...

Está falando nas montanhas distantes do Tibet. Está falando nas ilhas perdidas do Pacifico. Está falando nas tribos silenciosas da África. Está falando com índios puros... Está falando com prostitutas que se deram como pão ao diabo a noite toda... Está falando até com crentes...

Sim, Ele fala por toda a terra...

Fala por sonhos, pela consciência, pela memória de um tempo bom, pela recordação de bons conselhos, pela cogitação do bem gerado pelo Espírito Santo, pela sabedoria silenciosa que Ele derrama sobre todos, pelo olhar simples de um filho, pela lágrima da mãe, pelo esforço amoroso de um pai, pela solidariedade de um samaritano anônimo, pela estrela que diz algo ao mago distante, pelo cicio suave que fala à viúva que ela não está só...; ou, como quase sempre, Ele fala no silencio, no intimo, como segredos de um Pai que a pessoa nem sabe que tem.

Ah, como são presunçosos e arrogantes os que pensam que se não forem Deus não terá como ir!...

Deus é! Deus está!...

Eu é que tenho o privilégio de me engajar na aventura de Deus de contar aos homens sobre o Seu amor!

Sim, pois, quando assim faço, o maior beneficiado sempre sou eu, antes mesmo de ser aquele que me dê ouvidos.
E mais:

Para mim pregar não é uma obrigação. Não! Jamais! Pregar é minha alegria, é minha impossibilidade, é minha paixão, é meu vício santificado, é minha vida, é meu sentido, é minha razão de ser.

Não pregar para mim seria como amar minha mulher sem fazer amor com ela; seria como crer que amo e nunca confessar; seria como ser apaixonado e me esconder do amor; seria como saber da vida e não contar nada a ninguém; seria como ver e a ninguém esclarecer sobre o caminho...

Há muitas motivações para pregar...

Muitos pregam para ficar famosos, para terem uma posição fácil, para arrecadarem sem esforço, para suscitarem inveja em outros, ou mesmo por mera disputa de poder e crescimento...

Outros pregam por se considerarem incompetentes para fazerem qualquer outra coisa... Então, por exclusão, sentem-se chamado pela incompetência para o “ministério da Palavra”.

Entretanto, quando alguém prega apenas por amor, esse logo notará que quanto mais pregue, mais a pregação forjará caráter nele mesmo. Ou seja: pregar com amor trás a Palavra para dentro da gente, na forma de caráter e de conteúdo natural do ser.

Portanto, pregue para o bem de todos, mas, sobretudo, para o seu próprio bem.

Entretanto, saiba:

Se você não for, as pedras rolarão..., e dirão a todos os que necessitem aquilo que os homens pedrados se negam a falar com amor.

Ó Espírito Santo! Derrama o amor de Deus sobre os homens no dia de Hoje!

Nele, que fala de Si mesmo a todos os homens,

Caio
10 de maio de 2009
Lago Norte
Brasília
DF

Cristo salva

Jesus pode salvar televangelistas, pastores, apóstolos e bispos. Ninguém deve considerar os famosos pelegos da fé irremediavelmente perdidos. Cristo salvou Nicodemos, Zaqueu, Saulo de Tarso. Todos são amados de Deus, inclusive pilantras paramentados. Os cínicos de colarinho clerical também podem herdar o Paraíso. A pergunta é: como?

Salvação chegará à casa do religioso que se dispor a calçar as sandálias do pobre. Os palavrórios idealizados se esvaziariam caso os sacerdotes fossem obrigados a esperar por atendimento, sentados nos bancos duros dos ambulatórios médicos públicos.

Será que os evangelistas engravatados imaginam o drama de uma mãe solteira, negra e sub-empregada? A dor de não achar uma creche para deixar o filho e poder trabalhar? Qual deles estaria disposto a viver, só por um mês, a sorte de milhões de pais que enterraram o filho em uma cova rasa? Quantos já viram a familia dormir com fome? Será que imaginam o beco sem saída da exclusão social?

Tratam a sorte de tantos levianamente. Dá para suspeitar que embarcaram no carreirismo religioso só para escapar da marginalização econômica.

Cristo salva o pastor que for sensível com os que se angustiam nas seções de hemodiálise; junto com famílias que aguardam transplante de pulmão; nas clínicas de fisioterapia, onde mutilados e paraplégicos re-aprendem a andar; nas Unidades de Tratamento Intensivo dos hospitais infantis, onde crianças cancerosas precisam ser amarradas para receber quimioterapia.

Os que vivem da grandiloquência do discurso dogmático podem ser resgatados caso aprendam a solidarizar-se com refugiados de guerra ou de desastres; se souberem valorizar o esforço dos Médicos sem Fronteira, que cuidam dos miseráveis em Darfur.

Enquanto os sacerdotes tagalerarem doutrinas que, no máximo, produzem prosélitos, condenam a si e os seus seguidores a um inferno duplamente aquecido.

Jesus pode libertar os televangelistas, mas é necessário que eles tenham escrupulos de não expoliar os moto-boys que arriscam a vida para ganhar um salário minguado; as empregadas domésticas que se submetem aos caprichos da madame da classe média; os carvoeiros que vivem na boca de fornalha para fazerem o carvão do churrasco do restaurante de luxo; as enfermeiras que enfrentam plantões insones.

Se continuarem a propagandear superstições ilusórias, não passam de cegos guiando outros cegos rumo ao abismo. Deles é o Reino do Mofino.

Entretanto, Deus não tem prazer na perdição dos sacerdotes. O Senhor insiste: “Eis que estou à porta e bato”; “O juízo começa pela casa do Senhor”.

Ofereço meu conselho para quem se diz ungido: arrependa-se e volte para Deus, que é rico em misericórdia. Você precisa ser salvo.

Soli Deo Gloria

Ricardo Gondim

Beleza e fundamental

Postado por Thiago Mendanha às 6:30 PM - Via Pavablog

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Hino nacional do internauta

O Vírus dos pilantras às Mouses plácidas
De um ponto.com um Browser retumbante
E o Uol da liberdade em Disco Rígido
Brilhou no Excell da Page nesse Scanner
.
Se o Open Word, deu Invalid
Conseguimos Formatar no Macintosh
Enter Save, ó Megabyte,
Desafio o nosso Site à própria Soft
Ó Dábliuu, ó Dábliu Atalho Cyber!
.
Brasil, um povo On Line, honrai os Links,
De amor e de esperança Download desce
E em teu formoso Excell risonho e Windows
A imagem do E-Mail à tela Address
.
Kbyte pela própria Netscape
És belo, és forte até quando és Moroso
E o teu Cursor Speedy a tua Senha,
Tecla adorada,
Entre outras News, eu Imprimi,
Ó Pasta amada,
Dos Zip deste Bol Esc mãe Pentium
Fax Modem, Brasil!
(autor desconhecido)
Postado por Pavarini às 1:13 PM

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A igreja que sonho

Essa noite tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita... ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas e as pessoas não tinham títulos ou cargos, ninguém era chamado de líder, pois a igreja tinha só um líder, o Messias.

Ninguém era chamado de mestre, pois todos eram membros da mesma família e tinham só um Mestre como diz em Mateus 7... tampouco alguém era chamado de pastor, apóstolo, bispo, diácono ou Irmão. Todos eram conhecidos pelos nomes, Maria, Pedro, Anselmo, Tais, Ubirajara...Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Paulo dizia: “Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie” enquanto Tiago dizia: “A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé”.

Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases e diferenças... Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito Santo ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante vindo Dele... E foi dessa forma que o Antônio, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Diva, faxineira, não havia gente rica em meio a igreja, pois ninguém possuía nada. Todos repartiam uns com os outros as coisas que estavam em seu poder de acordo com os recursos e necessidades de cada um.

Assim, Caio que era empresário, não gastava consigo e com sua família mais do que Carlos, ajudante de pedreiro... todos viviam, trabalhavam e cresciam, estando constantemente ligados pelo vínculo do amor, que era o maior valor que tinham entre eles. Quando eu perguntei sobre o horário de culto, Marcelo não soube me responder e disse que o culto não começava nem acabava. Deus era constantemente cultuado nas vidas de cada membro da igreja. Mas ele me disse que a igreja normalmente se reunia esporadicamente, pelo menos uma vez por semana em que a maioria podia estar presente. Normalmente era um churrasco feito no sítio do José, mas no sábado em que eu participei, foi uma macarronada com frango na casa da Dani.

As pessoas iam chegando e todos comiam e bebiam o suficiente depois todos satisfeitos, Paulo, bem desafinado, começou a cantar uma canção. Era um samba que falava de sua alegria de estar vivo e de sua gratidão a Deus. Maurício acompanhou no cavaquinho e todos cantaram juntos. Afonso quis orar agradecendo a Deus e orou. Patrícia e Bela compartilharam suas interpretações sobre um trecho do evangelho que estavam lendo juntas..

Dessa vez foi Tiago que orou. Outras canções, orações, hinos e palavras foram ditas e todas para edificação da igreja.

Quando o sol estava se pondo, Filomena trouxe um enorme pão italiano e um tonelzinho com um vinho que a família dela produzia. O ápice da reunião havia chegado, pela primeira vez o silêncio tomou conta do lugar. Todos partiram o pão, encheram os copos de vinho e os olhos de lágrimas. Alguns abraçados, outros encurvados, todos beberam e comeram em memória de Cristo. Acordei e um padre da “inquisição” estava batendo a minha porta, junto dele estavam pastores, bispos, policiais, presidentes, ditadores, homens ricos e um mandado de busca... Disseram que houvera uma denúncia e que havia indícios de que eu era parte de um complô anarquista para acabar com a religião. Acusaram-me de freqüentar uma igreja sem doutrina e hierarquia; me ameaçaram e falaram: “Ninguém vai nos derrubar!”. Expliquei: “Vocês estão enganados, não fui a lugar nenhum, não encontrei ninguém ou participei de nada... aquela é apenas a igreja dos meus sonhos”.

por: um irmão em Cristo Jesus

Postado por Memórias de July Sanper , às 12:08

Para que outros possam viver, vale a pena morrer



Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos.

Ouça, reflita e comente!

Postado por Andre Pilet , às 21:56

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Quanto te cobram pela felicidade?

Existe um exercício excessivo de policiamento do estado de humor coletivo. Até aí não há mal, pois é dessas atividades que necessitam alguns ociosos para que não migrem completamente para um estado vegetativo.

O que incomoda nos medidores de temperamento é a convenção de que o mal não está no sorrir, mas no chorar. Fabricam remédios, aos montes, para que a permanência
no estado sombrio, ao qual chamaram depressão, seja o mais breve possível.

José Saramago disse
numa ocasião “Não sou pessimista, o mundo é que é péssimo!…”. Qualquer um, com o mínimo de bom senso, ouvindo a frase concorda que é mais pura verdade.

Concluindo que as coisas caminham velozmente para o fim , não há porque manter grandes expectativas no futuro. Se, na lista de acontecimentos diários, os motivos para a tristeza são maiores que as razões festeiras, convenhamos que a verdadeira síndrome é a da felicidade, pois evidencia alienação da realidade do mundo que nos contém.

Se comemora a compra do carro 0 Km, seria necessário manter luto pelos males indiretos da aquisição que, acreditem, são mais numerosos: mão de obra barata envolvida na fabricação do veículo, poluição, impostos, aquecimento global, trânsito…

Vê-se num único exemplo que os motivos de festa são insignificantes em vista do sofrer cotidiano.

Agora me pergunto: para que a duração do alienado sorrir fosse a mais breve possível, não seria necessário um remédio anti- felicidade?

Entretanto, como bom cristão, peço-lhe que não desista do sorriso, mas daquele autêntico e bem motivado. Falo daquele sorrir que não custa seu dinheiro, que pode ser obtido sem qualquer dívida ou responsabilidade. Aquele de um beijo, de um abraço. São raras essas risadas? Talvez sim, mas verdadeiras.

by Thiago Bomfim

terça-feira, 5 de maio de 2009

De Pai para Filha(s)

Se a mim fosse dado o direito de ser senhor do Tempo
E concedido o poder de pará-lo por um só momento.
Abriria mão de tal fascinante arte
Para não roubar de sua vida a melhor parte.

Deixaria correr, para você crescer, amadurecer,
Mas lutaria incansável para o tempo não destruí-la,
Quereria conservá-la, assim, meiga perto de mim.
Evitaria que a parte cruel do tempo marcasse um tento.

Tinhoso, teimoso e ladrão.
O egoísta do meu coração
Sempre quereria roubar
A possibilidade de a vida te levar.

Já dizia o poeta e eu inverto o falar
Eu é quem sou o rio, você é quem é o mar.
Eu, pai que se esforça em sarar a ferida.
Em mostrar-te querida e ensiná-la sempre amar.

Se proibido eu fosse de qualquer palavra outra dizer
Me esforçaria, lutaria até o instante de morrer
Para apenas seis palavras mais poder pronunciar:

EU SEI QUE VOU TE AMAR

Postado por Partículas da Graça às 6:04 PM

Parafraseando o Pr. Eliel Batista, gostaria de dedicar estas palavras as minhas filhas, sei que ainda são pequenas e podem não compreeder o poema, mas quero deixar registrado o quanto são importantes para mim.

Receitinha despretensiosa

Se quiser viver, não adie. O imponderável se intromete na vida da gente. Como patas de um gato, as unhas do destino se alongam querendo estancar o curso de nossa história. O imprevisto é peçonhento e estraga os projetos mais queridos. Antecipe-se ao imponderável e beije, abrace, converse. O agora é estrela cadente, asteróide nômade. Faça cada instante valer uma eternidade. O já não passa de uma piscadela; o hoje, de fenda entre o ainda não e o que acabou.

Se quiser viver, não tema. Arrique-se. Decidir é vulnerar-se; querer, expor-se; desejar, atirar-se à mercê do outro. Ferida de decepção dói menos que desterro de inação. Todos os amantes carregam cicatrizes. Seus estigmas, mesmo antigos, são visíveis. Atreva-se a caminhar sem blindagem. Arranque o elmo. Jogue fora o escudo. Não se enclausure. Não evite o olhar de quem lhe pede afeto. Seja terno com quem lhe espezinha.

Se quiser viver, não anseie. Sossegue. O possível, nem sempre o melhor, é matéria prima do contentamento. A alma implora por descanso. Reconheça os avisos do corpo quando avisa que as descargas hormonais desequilibram o metabolismo. Dê um passo de cada vez. Espere pelo amanhã. Desista do controle dos circuitos, solte o cabo da nau. Não corra na frente da aragem que antecipa a madrugada. Basta a cada oportunidade o seu próprio mal. Tranquilize-se.

Se quiser viver, não fuja. Enfrente-se. As nódoas da alma podem transformar-se em câncro; as culpas, em fardos; as inadequações, em aleijões existenciais. Transgressão pode deixar de ser um pecado mortal. Aprenda com os seus tropeços. Cresça com as mazelas. Reconceitue humildade como coragem de admitir limites, fragilidades, incapacidades.

Se quiser viver, não escarneça. Ouça. Tradição é a história que os antepassados selecionaram para que amadureçamos. Os enganos de outrora não precisam ser repetidos. Não quebre a cabeça com teoremas já demonstrados. Poupe o coração de injunções aparentemente inéditas que os compêndios trataram exaustivamente. Atente para os provérbios populares. Escute os avós.

Se quiser viver, medite. Mire as conchas que a maré triturou, que pavimentam a praia; o ócio do leão, feliz com a prole bem alimentada; o sol que se fatiga no lusco fusco da tarde. Devagar, procure as entrelinhas da poesia, o imarcescível da narrativa, a dignidade da biografia. Escute, de olhos fechados, os violinos, as gaitas, os trompetes, os pianos, os realejos. O universo pulsa, descubra o seu ritmo.

Soli Deo Gloria
Ricardo Gondim