O Deus vivo não é um fenômeno que pode ser explicado ou comprovado por experimentos de laboratório. Deus deve ser sentido pelo coração, e não provado pela razão. Até porque a ciência jamais poderá explicar um Deus que, mesmo sendo todo-Amor, consola com a dor, cura com a ferida, apaga o passado com fogo, fala nos momentos de silêncio e dá a paz com o conflito interior.
Aliás, muitas das presunções dos que se dizem racionalistas e ateus devem ser repensadas sob a lógica das hipóteses que eles mesmos aceitam como verdadeiras. Como diz C. S. Lewis, “se o sistema solar foi criado por uma colisão estelar acidental, então o aparecimento da vida orgânica neste planeta foi também um acidente, e toda a evolução do Homem foi um acidente também. Se é assim, então todos nossos pensamentos atuais são meros acidentes – o subproduto acidental de um movimento de átomos. [...] Mas se os pensamentos deles são meros subprodutos acidentais, por que devemos considerá-los verdadeiros? Não vejo razão para acreditarmos que um acidente deva ser capaz de me proporcionar o entendimento sobre todos os outros acidentes. É como esperar que a forma acidental tomada pelo leite esparramado pelo chão, quando você deixa cair a jarra, pudesse explicar como a jarra foi feita e porque ela caiu”.
Por isso, entre ser escravo de uma razão que nunca vai me libertar e ser amigo e servo de um Deus que me faz livre, fico com a liberdade. Entre ser dependente de uma intelectualidade que me torna cada vez mais arrogante e ser dependente de um Deus que me faz humilde, prefiro a humildade. Entre as presepadas passageiras faladas por Juca Kfouri e as palavras de vida eterna e paz deixadas por Jesus, fico com as de Jesus. Em vez de dar crédito a um ateu que não acredita em Deus, prefiro dar crédito a um Deus que não acredita em ateus. Prefiro ter fé em um Deus que não acredita em “Jucas Kfouris”.
A diferença entre o ateu à toa e Kaká? Para o primeiro, nada na vida é um milagre. Para Kaká, tudo na vida é um milagre. Parafraseando Benjamin Franklin, Kaká acredita no cristianismo da mesma forma que acredita que o sol nasce todo dia. Não apenas porque o vê, mas porque através dele Kaká vê tudo ao seu redor.
E, da minha parte, faço como Kaká: agradeço este texto a Jesus Cristo, porque, sem Ele, eu não posso fazer nada!
Por Fernando Khoury no Atelier das Idéias
Leia todo o texto aqui
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Voto de tolos
Alexandre Garcia
Estão misturando Deus com campanha eleitoral. Pode não ser pecado contra a Lei Eleitoral, mas, sem dúvida, é pecado contra a Lei de Deus. Está no 2º Mandamento: “Não tomarás Seu Santo Nome em vão”. Lembro isso porque há poucos dias o Padre Marcelo Rossi oficiou uma missa de corpo presente de José Serra e pediu orações para o candidato. Outro dia, foi a vez da candidata Dilma receber as orações de ministros evangélicos. Num país em que se agradece a Deus pelo dinheiro que entrou nas meias, nas cuecas e nas bolsas, isso pode não surpreender, mas não faz o menor sentido. Uma, porque o Estado, sob cuja égide se realizam as eleições, é laico; outra, porque Deus não se mete nisso. Ele nos deu o livre arbítrio.
Se Deus se metesse em política, certamente Hitler não teria nascido ou não teria assumido o poder na Alemanha. E se Deus se metesse nessas coisas, o responsável pela matança de 6 milhões de judeus – o povo com que Ele tem mais intimidade – seria o próprio Deus. A Stálin tampouco seria dado o poder de matar milhões de russos, justo no país em que a fé cristã é profundamente forte. Se Stálin não tivesse livre arbítrio, o responsável seria Deus. Também imaginam que Deus e os santos se metem em sorteios, jogos de futebol, coisas assim. Se isso fosse verdade, Deus estaria sendo bondoso para o ganhador da Sena e cruel para os milhões que perderam. Dizem que se reza para santo decidisse partida de futebol, o campeonato baiano ficaria todo empatado…
Há lugares em que se misturam estado e religião. O Vaticano é o estado de mais evidente exemplo disso. Mas o Afeganistão dos talibãs foi um triste outro exemplo de teocracia, como é hoje o Irã dos aiatolás. O Tibete, hoje controlado pelos chineses, era um reino controlado pelo líder religioso, o Dalai Lama, hoje expatriado. Israel do Velho Testamento era um estado com grande intimidade com Deus, o Jeová ou Adonai. Hoje Israel é, como o Brasil, um estado laico. Religião e poder misturados têm causado, como mostra a História, matanças, inquisições, morticínios cruéis. Os reis católicos da Espanha, Fernando e Isabel, promoveram matanças de velhos, mulheres e crianças só porque eram muçulmanos. E viraram santos.
Assim, é perigoso fazer a mistura, mesmo porque se Deus tomasse partido, negaria sua própria essência, porque se colocaria do lado de um grupo de filhos contra outro grupo de filhos do mesmo Pai. Se pudesse negar a essência, não seria Deus. Parece simples, esse raciocínio, mas para quem comete o pecado de não usar o cérebro que Deus nos deu, essas obviedades não são consideradas e se entra na campanha eleitoral com a maior irracionalidade, aceitando conselhos de ministros religiosos para votar neste ou naquele candidato, em nome de Deus. Como se Deus escolhesse seus representantes – o que também negaria sua essência, ao dar preferência para alguns. É, sim, pecado de arrogância, se anunciar como representante de Deus.
Para o fim ficou o pior de tudo. Há os que usam Deus para ganhar dinheiro. Aí, não é apenas pecado contra o 2º Mandamento de Deus; é também pecado contra os mandamentos dos homens, inscritos do Código Penal. Um pecado chamado estelionato.
Fonte: RepórterNews
Imagem: Internet
Via Pavablog
Estão misturando Deus com campanha eleitoral. Pode não ser pecado contra a Lei Eleitoral, mas, sem dúvida, é pecado contra a Lei de Deus. Está no 2º Mandamento: “Não tomarás Seu Santo Nome em vão”. Lembro isso porque há poucos dias o Padre Marcelo Rossi oficiou uma missa de corpo presente de José Serra e pediu orações para o candidato. Outro dia, foi a vez da candidata Dilma receber as orações de ministros evangélicos. Num país em que se agradece a Deus pelo dinheiro que entrou nas meias, nas cuecas e nas bolsas, isso pode não surpreender, mas não faz o menor sentido. Uma, porque o Estado, sob cuja égide se realizam as eleições, é laico; outra, porque Deus não se mete nisso. Ele nos deu o livre arbítrio.
Se Deus se metesse em política, certamente Hitler não teria nascido ou não teria assumido o poder na Alemanha. E se Deus se metesse nessas coisas, o responsável pela matança de 6 milhões de judeus – o povo com que Ele tem mais intimidade – seria o próprio Deus. A Stálin tampouco seria dado o poder de matar milhões de russos, justo no país em que a fé cristã é profundamente forte. Se Stálin não tivesse livre arbítrio, o responsável seria Deus. Também imaginam que Deus e os santos se metem em sorteios, jogos de futebol, coisas assim. Se isso fosse verdade, Deus estaria sendo bondoso para o ganhador da Sena e cruel para os milhões que perderam. Dizem que se reza para santo decidisse partida de futebol, o campeonato baiano ficaria todo empatado…
Há lugares em que se misturam estado e religião. O Vaticano é o estado de mais evidente exemplo disso. Mas o Afeganistão dos talibãs foi um triste outro exemplo de teocracia, como é hoje o Irã dos aiatolás. O Tibete, hoje controlado pelos chineses, era um reino controlado pelo líder religioso, o Dalai Lama, hoje expatriado. Israel do Velho Testamento era um estado com grande intimidade com Deus, o Jeová ou Adonai. Hoje Israel é, como o Brasil, um estado laico. Religião e poder misturados têm causado, como mostra a História, matanças, inquisições, morticínios cruéis. Os reis católicos da Espanha, Fernando e Isabel, promoveram matanças de velhos, mulheres e crianças só porque eram muçulmanos. E viraram santos.
Assim, é perigoso fazer a mistura, mesmo porque se Deus tomasse partido, negaria sua própria essência, porque se colocaria do lado de um grupo de filhos contra outro grupo de filhos do mesmo Pai. Se pudesse negar a essência, não seria Deus. Parece simples, esse raciocínio, mas para quem comete o pecado de não usar o cérebro que Deus nos deu, essas obviedades não são consideradas e se entra na campanha eleitoral com a maior irracionalidade, aceitando conselhos de ministros religiosos para votar neste ou naquele candidato, em nome de Deus. Como se Deus escolhesse seus representantes – o que também negaria sua essência, ao dar preferência para alguns. É, sim, pecado de arrogância, se anunciar como representante de Deus.
Para o fim ficou o pior de tudo. Há os que usam Deus para ganhar dinheiro. Aí, não é apenas pecado contra o 2º Mandamento de Deus; é também pecado contra os mandamentos dos homens, inscritos do Código Penal. Um pecado chamado estelionato.
Fonte: RepórterNews
Imagem: Internet
Via Pavablog
terça-feira, 1 de junho de 2010
Deus não tem um sonho para você
por Luiz Henrique Matos
Deus não tem um sonho para você.
O sonho de Deus é você. E toda a sua vida, tudo o que você puder ser e realizar. Aquele que te criou não espera de você uma única coisa que um dia vai se cumprir. Você não tem, afinal, uma missão que guiará sua vida ao grande acontecimento que te consagrará. Você não é um super-herói com o chamado para salvar sozinho toda a humanidade e ter sobre si o peso da paz mundial.
Deus evidentemente se orgulha dos feitos de seus filhos e se alegra com suas conquistas. Mas entenda, por favor, que não é a presença ou a falta desses acontecimentos que vai diminuir o amor dele por você e, muito menos, a realização de sua vida. Não são os seus feitos que determinarão seu sucesso ou fracasso. É o seu caráter, a sua vida, as decisões que tomou que serão as suas marcas.
A realização do homem, por maior que seja, não pode ser maior do que o homem.
Por isso, não existem fins que justifiquem meios. Porque não existe fim. Existe o ser, simplesmente SER, e essa é a grande honra. Pode parecer pequeno, pode parecer monótono e sem graça, mas é o estar em Deus que faz a graça e dá a dimensão de grandeza para cada pequeno gesto e direção para a qual nossas vidas se conduzem.
Nas mãos de Deus somos nós o grande sonho – e não aquilo que fazemos ou deixamos de fazer. E embarcados nesse sonho, vivemos as grandes conquistas e as coisas pequenas da vida, sem que uma tenha mais valor ou importância que outra. Em Deus, publicar um best-seller ou pôr minha filha para dormir me dão o mesmo senso de conquista e realização. Porque a alegria não está nas coisas ou experiências, a alegria verdadeira está em Deus e na vida plena e abundante que isso representa.
Em Deus, não fazemos grandes obras. As nossas obras é que se tornam grandes.
Acreditar que temos um plano de vida, é reduzir nossa vida toda a um único projeto. E isso é muito pouco diante da grandeza da vida, da beleza da criação e da infinitude do Deus eterno e soberano a quem amamos.
As grandes conquistas de um homem, não podem ser julgadas por outro homem. E é sob o ponto de vista humano que em geral avaliamos a história de nossos semelhantes. Mas aos olhos de Deus, Martin Luther King Jr. foi tão grande nobre quanto qualquer de seus colegas de escola que foram trabalhar numa fábrica de veículos ou nas plantações de Atlanta.
Se tanto queremos o reconhecimento público, talvez até o consigamos, provavelmente o teremos como fruto de muito esforço. Mas se for esse o norte que rege a caminhada, então é muito provável que deixaremos de lado boa parte das verdadeiras conquistas que nos preencheriam.
Isso não quer dizer que não teremos grandes realizações, que não temos grandes coisas a fazer. Nossos dons e talentos devem ser usados com a finalidade dada por Deus, como fruto que alimente a outros. Porque nas mãos de Deus, pessoas comuns com seus dons afinados estão no centro de sua vontade. Líderes políticos, artistas, intelectuais, cobradores de impostos, pescadores e… carpinteiros.
Por isso, não precisamos nos encolher diante da vida, com medo de não deixar a grande marca que acreditamos que devemos imprimir no mundo. A marca que devemos deixar nesse mundo, somos nós, em nossa existência plena de Deus.
Se temos vida, a vida é Deus em nós.
E por onde você passar, cada palavra que pronunciar, que ali seja sua obra, sua missão, seu discurso libertador. Que seja você a voz de salvação. Que você tenha sonhos para Deus!
Nós em Deus,
Cristo em nós,
totalmente.
Que assim seja
eternamente.
Que assim sejamos,
totalmente em Deus,
simplesmente.
“Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim” (João 17:21-23a).
A Ele!
Via Missão Virtual
Deus não tem um sonho para você.
O sonho de Deus é você. E toda a sua vida, tudo o que você puder ser e realizar. Aquele que te criou não espera de você uma única coisa que um dia vai se cumprir. Você não tem, afinal, uma missão que guiará sua vida ao grande acontecimento que te consagrará. Você não é um super-herói com o chamado para salvar sozinho toda a humanidade e ter sobre si o peso da paz mundial.
Deus evidentemente se orgulha dos feitos de seus filhos e se alegra com suas conquistas. Mas entenda, por favor, que não é a presença ou a falta desses acontecimentos que vai diminuir o amor dele por você e, muito menos, a realização de sua vida. Não são os seus feitos que determinarão seu sucesso ou fracasso. É o seu caráter, a sua vida, as decisões que tomou que serão as suas marcas.
A realização do homem, por maior que seja, não pode ser maior do que o homem.
Por isso, não existem fins que justifiquem meios. Porque não existe fim. Existe o ser, simplesmente SER, e essa é a grande honra. Pode parecer pequeno, pode parecer monótono e sem graça, mas é o estar em Deus que faz a graça e dá a dimensão de grandeza para cada pequeno gesto e direção para a qual nossas vidas se conduzem.
Nas mãos de Deus somos nós o grande sonho – e não aquilo que fazemos ou deixamos de fazer. E embarcados nesse sonho, vivemos as grandes conquistas e as coisas pequenas da vida, sem que uma tenha mais valor ou importância que outra. Em Deus, publicar um best-seller ou pôr minha filha para dormir me dão o mesmo senso de conquista e realização. Porque a alegria não está nas coisas ou experiências, a alegria verdadeira está em Deus e na vida plena e abundante que isso representa.
Em Deus, não fazemos grandes obras. As nossas obras é que se tornam grandes.
Acreditar que temos um plano de vida, é reduzir nossa vida toda a um único projeto. E isso é muito pouco diante da grandeza da vida, da beleza da criação e da infinitude do Deus eterno e soberano a quem amamos.
As grandes conquistas de um homem, não podem ser julgadas por outro homem. E é sob o ponto de vista humano que em geral avaliamos a história de nossos semelhantes. Mas aos olhos de Deus, Martin Luther King Jr. foi tão grande nobre quanto qualquer de seus colegas de escola que foram trabalhar numa fábrica de veículos ou nas plantações de Atlanta.
Se tanto queremos o reconhecimento público, talvez até o consigamos, provavelmente o teremos como fruto de muito esforço. Mas se for esse o norte que rege a caminhada, então é muito provável que deixaremos de lado boa parte das verdadeiras conquistas que nos preencheriam.
Isso não quer dizer que não teremos grandes realizações, que não temos grandes coisas a fazer. Nossos dons e talentos devem ser usados com a finalidade dada por Deus, como fruto que alimente a outros. Porque nas mãos de Deus, pessoas comuns com seus dons afinados estão no centro de sua vontade. Líderes políticos, artistas, intelectuais, cobradores de impostos, pescadores e… carpinteiros.
Por isso, não precisamos nos encolher diante da vida, com medo de não deixar a grande marca que acreditamos que devemos imprimir no mundo. A marca que devemos deixar nesse mundo, somos nós, em nossa existência plena de Deus.
Se temos vida, a vida é Deus em nós.
E por onde você passar, cada palavra que pronunciar, que ali seja sua obra, sua missão, seu discurso libertador. Que seja você a voz de salvação. Que você tenha sonhos para Deus!
Nós em Deus,
Cristo em nós,
totalmente.
Que assim seja
eternamente.
Que assim sejamos,
totalmente em Deus,
simplesmente.
“Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim” (João 17:21-23a).
A Ele!
Via Missão Virtual
Este texto faz parte do e-book Correndo Atrás do Vento de Luiz Henrique Matos.
O livro está no final da página. Vale muito a pena uma visita no blog dele também.
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